terça-feira, 26 de maio de 2009

Vaidade Infantil




Segundo o jornal a folha de São Paulo, a vaidade infantil agora é tema para discussão em salas de aula de SP.
"O cabelo tem de ser liso e comprido, se for menina. Cuidadosamente despenteado à base de gel, se for menino. Roupas e tênis, só valem se for de marca. Se os "pré-requisitos" não sejam cumpridos, eles podem ser considerados nerds e serem excluídos da turma.
O excesso de vaidade infantil preocupa colégios de São Paulo, que começaram a lidar com o tema em classe. No Santa Maria, na zona sul, por exemplo, estudantes da 4ª série têm uma disciplina chamada valores, cujo objetivo é fazer os estudantes refletirem sobre o quanto a aparência é importante."Os alunos se preocupam demais com a aparência". Já no Stance Dual, no centro, os estudantes da 7ª série participam do projeto Adolescência, que discute o limite da vaidade e a aceitação daquele que é diferente. "Os alunos precisam refletir sobre esses temas, e não apenas consumir. Mãe de uma aluna dessas escolas tenta impor limites à vaidade da filha. "Ela gosta de se maquiar, mas não deixo que vá para a escola de batom", conta. "Também não compro roupa demais, mas agora ela quer escolher o que vestir sozinha."
Enquete feita pelo canal Cartoon Network com 2.657 crianças de sete a 15 anos em janeiro mostrou que 33% escolhem as roupas sozinhas e que 43% das meninas e 34% dos meninos acham importante seguir a última moda".
(Folha de S. Paulo).


Acredito esse, ser um assunto bastante interessante que nós educadores deveríamos discutirmos em nossas escolas, para que desde cedo as crianças apendão a respeitar as diferenças e valorizar os verdadeiros valores do ser humano. Para que com isso tenhamos um mundo sem preconceitos e barreiras.

terça-feira, 24 de março de 2009

Educação


Conforme matéria do Jornal Zero Hora do de hoje (24.03.2009), aluna após ter agredido uma professora se diz não estar arrependida, confira trechos abaixo:


"Não me arrependo", diz aluna que agrediu a professora em Porto Alegre
Adolescente alega ter sido ofendida e admite ter empurrado a professoora


Uma professora da rede estadual teve traumatismo craniano após ser agredida por uma aluna em um colégio da zona norte de Porto Alegre, nesta segunda-feira. Sentada em uma cadeira da Delegacia da Criança e do Adolescente Infrator da Capital, aguardando o chamado para dar sua versão do fato, a adolescente de 15 anos acusada de agredir Glaucia Teresinha Souza da Silva, 25 anos, conversou com Zero Hora.

Abaixo, confira trechos da entrevista:

Zero Hora – O que houve na escola?
Aluna – Meu primo deixou cair um chá da professora, e ela jogou o resto em cima dele. Quando bateu para o último período, fui falar com a professora, mas ela fechou a porta na minha cara. Chamei ela de ignorante e virei as costas, mas alguns colegas ficaram tumultuando, xingaram ela, botaram o pé na porta dela.

ZH – E depois?
Aluna – Ela foi na minha sala de aula, mandou eu pegar as minhas coisas e ir para a direção. Eu respondi que não ia, que ela não era minha professora e não podia falar comigo daquela maneira. Que só iria se pedisse com educação ou se a diretora viesse. Aí a professora disse que isso era coisa de gente gorda, maloqueira e vileira. Nunca ninguém falou isso pra mim. Aí eu fui pra cima dela.

ZH – E bateu na professora?
Aluna – Peguei ela pelo cabelo, ela caiu. Outros alunos tentaram separar. Sempre fui esquentada, mas nunca tinha agredido ninguém.

ZH – Já havia se envolvido em algum outro problema na escola?
Aluna – Já, por ter xingado a diretora. Mas nunca agredi nenhum professor. Foi a primeira vez.

ZH – E está arrependida?
Aluna – Não me arrependo do que fiz. Se tivesse de fazer de novo, eu faria. A professora não podia ter falado comigo daquele jeito.

ZH – O que acha que vai acontecer contigo?
Aluna – Não sei. Mas pretendo sair da escola.

ZH – Como é o clima na escola?
Aluna – É uma bagunça. Tem professor que não consegue ter pulso firme, então às vezes fica até difícil ter aula. Mas a minha turma é uma das mais calmas.


Nesse trecho da entrevista da aluna, fica muito claro que a culpa é da professora, mais uma vez. A falta de limites, valores, educação desses alunos quando chegam a Escola vêm de casa. Em momento algum é responsabilidade do professor. Será que a professora que sofreu essas e outras agressões passará de vítima a culpada? Vem acontecendo quase que diariamente agressões a professores dentro das escolas., quando isso irá parar? Penso que está mais do que na hora, de alguém olhar por nós profesores, criarem punições a esse tipo de atitudes repuguinantes. DO CONTRÁRIO, FICAREMOS A MERCER de qualquer um. Esse vem sendo o retrato da Educação, em um país que não se leva a Educação a sério.